Ouro Preto - MG
Conheça um pouco da Cidade
Basílica de Nossa Senhora do Pilar
A Basílica de Nossa Senhora do Pilar, construída em taipa e madeira e concluída por volta de 1712, é considerada o mais antigo templo de Vila Rica. A comunidade, achando sua igreja pequena para a quantidade de fieis, decidiu por demoli-la e por erguer ali um novo templo.
A construção, iniciada por volta de 1728, começou pelo corpo do templo primitivo e atingiu a capela mór, quando transladaram então o Santíssimo Sacramento provisoriamente para a capela de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. O regresso dessas peças-chave, em 1733, deu origem a mais pomposa das procissões do Brasil Colonial, o chamado Triunfo Eucarístico.
Por mais de 20 anos foi feita a decoração, envolvendo pintura, talha e painéis, resultando em um tom dourado único em todo o seu interior. Ao contrário do que muitas publicações e guias afirmam, o ouro encontrado não é maciço, mas sim apenas folheado.
Em 2012, o Vaticano concedeu o título de “basílica” à matriz, em função de sua importância artística, cultural e arquitetônica. Na prática, significa que o templo agora é “território do Papa” e que em termos de importância, está igualada às basílicas de Roma. No caso da Basílica do Pilar, a concessão de tal título se deu em tempo recorde, apenas duas semanas, quando o usual é que o processo leve anos.
O ingresso que dá acesso à Basílica permite também visitar o Museu de Arte Sacra, no subsolo da construção.
Casa dos Contos
Construída entre 1782 e 1784, foi utilizada originalmente como residência e "Casa dos Contratados" do arrematante João Rodrigues de Macedo. Em 1789, aquartelou tropas do vice-rei e serviu de prisão nobre de Inconfidentes, como Cláudio Manoel da Costa. A partir de 1792, foi sede da "Administração e Contabilidade Pública da Capitania de Minas Gerais", daí o nome "Casa dos Contos". No início do século XIX, recebeu acréscimos físicos como o destinado à "Casa de Fundição e da Moeda". Ao longo do século XX, funcionou também como sede de diferentes órgãos públicos.
Em 1973, o imóvel foi completamente restaurado e retornou ao Ministério da Fazenda. Foi instalado, então, o Centro de Estudos do Ciclo do Ouro, que propicia, pela pesquisa em microformas, o resgate do estudo da documentação econômico-fiscal do Ciclo do Ouro, abrigando também outros arquivos socioeconômicos e culturais de Minas Gerais. O Centro de Estudos é integrado ainda pela valiosa "Biblioteca Luiz Camilo de Oliveira Netto". No interior do edíficio existem exposições documentais numismáticas da Casa da Moeda do Brasil e do Banco Central do Brasil e outras mostras culturais que, junto ao mobiliário e à singular arquitetura, compõe um rico acervo.
Museu da Inconfidência Mineira
No coração da Praça Tiradentes, o imponente edifício do Museu da Inconfidência chama atenção. Construído entre 1785 e 1855, funcionou originalmente como Casa de Câmara e Cadeia, mas já nas primeiras décadas do século XX desempenhou exclusivamente a função de cadeia.
Na década de 1930, os restos morais dos inconfidentes extraditados para a África foram trazidos de volta ao Brasil e instalados no Panteão dos Inconfidentes, imponente e respeitoso salão do edifício. Posteriormente, por meio de decreto-lei, todo o prédio foi transformado em museu, função que exerce desde 1944.
A exposição permanente do museu aborda a Inconfidência a partir da relação com diferentes aspectos da vida em Ouro Preto entre os séculos XVIII e XIX. Nos dois pisos as salas são dedicadas a diferentes aspectos, como mineração, transportes, construção civil, pintura e escultura, arte e religião.
O Museu da Inconfidência conta com três anexos, dois deles logo ao lado do prédio principal. No primeiro anexo fica o Auditório (sala de projeções), a Sala Manoel da Costa Athaíde (exposições temporárias) e a reserva técnica.
No segundo anexo funciona a Diretoria, a Secretaria, os setores de Museologia, Difusão do Acervo e Promoção Cultural, Segurança e o Laboratório de Conservação e Restauração, este com ateliês de pintura, escultura, madeira e papel.
A Casa do Pilar, terceiro anexo, abriga o Arquivo Colonial, com cerca de 40 mil documentos (processos da justiça do século XVIII e XIX e papéis musicais do mesmo período), a Biblioteca (com 19 mil volumes), os setores Educativo, Pesquisa e Musicologia, além de todo o setor Administrativo.
Mina do Jeje
construída 100% por escravos
A Mina do Jeje possui uma extensão de 160m abertas à visitação até o primeiro salão de mineração. Por não haver documentos oficiais, seu período de exploração é impreciso. Entretanto, indícios arqueológicos apontam para um surgimento aproximado ao das demais minas que compunham o Ciclo do Ouro no Brasil, isto é, século XVIII.
A forma de escavação desta mina apresenta traços de uma "engenharia" elaborada por escravos negros vindos da África para trabalharem nas minas. As condições degradantes deste afâ reduziam a expectativa de vida dos escravos, expostos ao ar rarefeito e a insulubridade do local.
Ouro Preto
Nosso passeio por Ouro preto e feito em um dia inteiro,
com a saída podendo ser tanto do aeroporto internacional de Confins, como de qual quer hotel da capital mineira.
dentre os locais visitados estão:
Igreja dos Escravos
Museu da Inconfidência
Basilica Nossa senhora do Pilar
Casa Dos Contos
Mina de Ouro (escavada 100% por escravos)
Pausa para um almoço bem mineirinho
Museu Casa dos inconfidentes
(Valores poderão variar de acordo com o modelo do veiculo e local de partida e chegada).
Contato:
Ouro Preto é uma viagem pela Historia do nosso Pais e do nosso estado de Minas Gerais. O nosso passeio inclui muito mais, essa foi apenas uma pequena demonstração do que irá ver e sentir nesse passeio maravilhoso.